sexta-feira, 31 de julho de 2009

DESEMPENHO ESCOLAR

A publicação deste texto é consequência da nossa preocupação em apoiar nossos alunos/atletas e suas famílias. Muitos pais acreditam que o menino encontra no esporte uma justificativa para não precisar estudar( ficará rico e famoso jogando futebol). Outros, usam o esporte como uma ferramenta de pressão, suspendendo a participação da criança no programa esportivo(é o que ele mais gosta). O alto índice de reclamações que temos escutado em relação a dedicação da garotada aos estudos e do baixo desempenho escolar motivou, além das palestras que fazemos nos treinamentos(sendo a dedicação a escola um dos temas), buscar novas estratégias para tratar o tema. E para nos ajudar nesta missão, contaremos com a colaboração da amiga Teresa Carneiro. Teresa é pedagoga com vários anos de atuação na área. Fiquei muito feliz com esta contratação (joga um bolão!) e, com certeza, será muito útil para todos nós.

Como foi o desempenho de seu filho?

Analisar o rendimento do filho no primeiro trimestre e fazer uma projeção para o segundo é tarefa importante, ainda que desgastante. Mas o que fazer se as médias se mostram insatisfatórias para uma promoção de série? Como ajudá-lo? Como enfrentar esse desafio sem com isso desgastar-se com ele?Creio que é de suma importância uma análise conjunta: família e escola. Ao falar em família, refiro-me ao pai, à mãe e ao filho, que em parceria com a Orientação Educacional ou com os professores, devem tentar detectar as possíveis falhas e soluções para os próximos bimestres que estão por vir. Ainda há muito tempo e chances, mas não se pode aguardar que as coisas aconteçam para que então se tomem providências.Após serem tomadas todas as providências que digam respeito à reelaboração dos conteúdos defasados, aí sim chega a hora de uma conversa diferente com seu filho. Diferente porque, se o ritmo adotado até então não resultou no efeito desejado, é hora de mudar. E o filho precisa estar comprometido com essa mudança.Faça-o perceber o quanto é importante uma nova postura para que se tenha satisfação ao final do processo e o quanto é importante, em qualquer aspecto de nossas vidas, percebermos que, quando uma ação não nos traz retornos benéficos, é preciso encontrar outros caminhos e ainda que, não havendo uma mudança radical no seu comportamento diante dos compromissos escolares, mesmo o esforço despendido até então vai levá-lo ao fracasso.Dialogar é o melhor caminho e, no diálogo, deve-se colocar firmemente os limites, relembrar o filho de suas responsabilidades e estender a ajuda naquilo que for preciso para que ele cresça, sem deixar de lembrar, porém, que o resultado positivo é individual e que ele depende única e exclusivamente de seu empenho para superar as dificuldades.Assim, com uma posição firme dos pais de encarar o estudo como a maior responsabilidade do filho neste momento, há possibilidade de uma posição pró-ativa por parte do aluno, não só no que diz respeito à escola, mas também à vida.
(Texto retirado do Grupo Positivo e adaptado por Teresa Carneiro)
Postado por Teresa Carneiro às 09:19
Marcadores:

Nenhum comentário:

Postar um comentário